Repórter e cinegrafista são atropelados quando faziam reportagem sobre outro acidente em Cuiabá

José Porto estava fazendo reportagem sobre acidente quando foi atropelado nesta sexta-feira (10), em Cuiabá — Foto: Reprodução

José Porto estava fazendo reportagem sobre acidente quando foi atropelado nesta sexta-feira (10), em Cuiabá — Foto: Reprodução

Ele contou que foi um desespero e que ficou com muito medo por terem caído do outro lado da pista.

"Não dá para confiar em faixa de pedestre, nós não confiamos, retornamos. Mesmo assim, o motociclista se chocou com o carro e nos pegou no canteiro central. É uma situação de risco que nós da imprensa acompanhamos sempre", comentou sobre o fato.

Acidente expõe falta de faixas

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindijor-MT) destacou que faltam faixas de pedestres em Cuiabá e que o acidente mostra a necessidade de adequação das vias, principalmente nas vias rápidas.

O Grupo Gazeta divulgou nota lamentando o acidente ocorrido com os funcionários e informou que tem prestado toda a assistência necessária às vítimas. "Desejamos a pronta recuperação dos colaboradores e que muito em breve possamos retomar a convivência com eles em nossa empresa", destacou.

A reportagem busca ouvir a Prefeitura de Cuiabá sobre o assunto.

O primeiro acidente

A mulher foi atropelada por um carro durante um passeio de bicicleta e teve ferimentos no joelho, ombro e na cabeça. Um carro parou na avenida, sinalizando aos outros motoristas que tinha acidente na pista, o que provocou lentidão no trânsito e gerou estresse entre dois homens.

Eles desceram do carro e brigaram até serem separados por pessoas que estavam no local.

Padre rezou pela primeira vítima

Padre Overland de Morais Costa reza sobre mulher atropelada na tarde desta sexta-feira (10) — Foto: Reprodução

O religioso rezava sobre a mulher estendida na rua próxima ao meio-fio. Enquanto ela era atendida por um bombeiro outras pessoas se reuniam em volta para assistir à cena.

Ele conversou com o g1 e explicou o que aconteceu. “Eu estava passando e percebi uma multidão. Vi que uma pessoa tinha se acidentado gravemente. Então, parei para ministrar a unção dos enfermos. Nos casos graves a Igreja orienta que se administre este sacramento”, afirma padre Overland.

Ele contou que ouviu a mulher dizendo que estava com dor e pedindo água. Segundo o padre, naquele momento, ele sentiu compaixão ao ver o estado dela e disse que continuará rezando pela ciclista. 

G1

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