A equipe do Fato ou Fake conversou com especialistas e elencou as principais dicas de como verificar se uma mensagem é verdadeira ou não antes de compartilhar. A segunda temporada da série do g1 sobre fake news é focada em eleições, redes sociais e urna eletrônica.
Com o início da campanha eleitoral, os candidatos, os partidos e o processo eleitoral em si ganham destaque nas discussões públicas, nas conversas entre amigos e na sociedade como um todo. Junto com isso, surge uma série de boatos e de mensagens falsas sobre esses assuntos.
Segundo uma pesquisa do Datafolha divulgada em março deste ano, a maioria dos eleitores entende que as fake news divulgadas em aplicativos e redes sociais podem influenciar no resultado da eleição.
Por isso, a equipe do Fato ou Fake conversou com especialistas e elencou as principais dicas de como checar se uma mensagem que você recebeu sobre eleições é #FAKE ou não:
Leia a mensagem inteira;
Faça uma busca;
Verifique redes sociais e confira prints de mensagens;
Verifique as fontes;
Envie a sugestão para o Fato ou Fake.
As frases são muito exageradas e apelativas:
Segundo os especialistas, as mensagens falsas são feitas para chamar a atenção das pessoas. Por isso, é comum que elas tenham teorias da conspiração, informações bombásticas (e improváveis) e muitos emojis e exclamações.
As informações não fazem sentido e são vagas:
Outro truque bastante utilizado nas fake news é a ausência de informações específicas, como datas e locais em que os fatos narrados aconteceram. Desta forma, as mentiras ganham um tom "universal", já que qualquer pessoa de qualquer lugar pode ler, se identificar e achar que aquilo aconteceu ali, na sua cidade, hoje mesmo.
Há muitos erros de português: As frases são muito longas, há erros de concordância e informações desencontradas.
Há muito uso de humor e ironias:
Muitas mensagens falsas também apelam para o uso de humor e sátiras para espalhar mentiras ou para colocar em dúvida informações.
"É comum que a desinformação venha disfarçada de piadinhas, de formas mais simples e mais engraçada de tratar um determinado tema", diz Nina Santos, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) e da Université Paris II.
"É importante desconfiar de mensagens com linguagem exagerada, linguagem sensacionalista com erros gramaticais que venha acompanhada de jargões como 'urgente', pedidos de compartilhamento e esse conjunto de coisas que são muito recorrentes", diz a jornalista e pesquisadora Tatiana Dourado.
Fonte: G1
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