Naufrágio no Pará: Buscas aos desaparecidos entram no quarto dia

Foram confirmadas 20 mortes até noite de sábado e Estado não divulgou quantas pessoas ainda estão desaparecidas porque barco era clandestino. Outras 65 ocupantes de embarcação sobreviveram.

Lancha que naufragou deixando mortos no Pará não tinha autorização

Marinha, bombeiros e outras forças de segurança retomam neste domingo (11) as buscas aos desaparecidos do naufrágio em Belém. No quarto dia de buscas, aeronaves e embarcações são usadas para tentar localizar mais pessoas que estavam no barco.

As buscas são realizadas com mergulhadores, além de 11 barcos e duas aeronaves do Estado e da Marinha.

Até a noite de sábado (10), foram 20 mortes confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup): 12 mulheres, 5 homens e 3 crianças. Outras 65 pessoas sobreviveram.

Como a embarcação era irregular, não há lista oficial de passageiros e, com isso, a Segup não divulgou quantas pessoas ainda estão desaparecidas.

A procura é feito a partir de relato de familiares, a maioria deles marajoaras, que seguem no aguardo respostas sobre os parentes.

Segundo a Segup, familiares de desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº1000, em Belém, onde são atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.

Segundo a secretaria, os corpos que não forem procurados por familiares permanecem no Centro de Polícia Científica, até que sejam identificados. Um número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecimento de informações: (91) 98899-6323.
A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém . No sábado (10), sete pessoas que morreram no naufrágio foram sepultadas no Marajó e quatro em Belém.

Fonte: G1

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