Giroud, que marcou duas vezes, virou o maior artilheiro da história da seleção francesa ao lado de Thierry Henry, com 51 gols.
A França - atual campeã do mundo - estreou goleando a Austrália.
No driblem de corpo, no jeito de dominar a bola. A superioridade francesa estava lá para tomo mundo ver nos primeiros minutos do jogo. Mas o futebol é inimigo da lógica e aos nove minutos os australianos atacaram pela primeira vez.
O Atkinson achou um caminho pela direita. Um raio que passou pelas costas dos zagueiros e foi comemorar. Livre inspiração em Usain Bolt.
Enquanto os australianos celebravam, os franceses lamentavam mais uma lesão. Lucas Hernandez torceu o joelho direito no lance do gol e precisou ser substituído pelo irmão caçula e foi justamente o Theo Hernandez quem achou o Rabiot na área para empatar.
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Nesse time da França, um jogador chegou ao Catar sob a desconfiança de todos por causa da Copa de 2018, mesmo com o título. Tudo porque ele foi embora da Rússia sem marcar um gol sequer. Com quatro anos de atraso o Giroud resolveu esse problema. E ele fez de perna direita, que nem é a boa, provando que entende do ofício.
Mbappé, jogador preferido de fotógrafos, cinegrafistas e fãs, teve algumas chances de marcar. Ora faltava calma a ele e ao treinador, ora faltava velocidade para chutar antes de a zaga australiana chegar. Até que o Dembelê deu um presente ao camisa dez francês. Cruzamento perfeito!
É recebendo que se dá, no quarto gol da França, o Mbappé cruzou para o Giroud marcar. Quem diria, o Giroud - tão criticado após esses dois gols - virou o maior artilheiro da história da seleção francesa ao lado de Thierry Henry: 51 gols.
“É um orgulho enorme. Uma honra estar ao lado do Henry. Hoje eu tive a chance de finalizar as boas jogadas da equipe e do ponto de vista pessoal eu não poderia sonhar com nada melhor”, disse Giroud.
O peso de substituir o melhor jogador do mundo – Benzema está machucado – poderia derrubar qualquer um. Mas Giroud renasceu pra França.
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